Desaprovação do Governo Lula Sobe para 57%, Segundo Pesquisa Genial/Quaest

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Desaprovação do Governo Lula Sobe para 57%, Segundo Pesquisa Genial/Quaest

A desaprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu de 56% para 57%, segundo a nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (4). Já a aprovação caiu ligeiramente de 41% para 40%, mantendo-se dentro da margem de erro de dois pontos percentuais.

O levantamento foi realizado entre os dias 29 de maio e 1º de junho, com 2.004 entrevistas presenciais com brasileiros a partir de 16 anos de idade, em todas as regiões do país. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

Entre os grupos com maior índice de reprovação ao governo Lula, destacam-se:

  • Evangélicos: 66% de desaprovação
  • Moradores da região Sudeste: 64%
  • Pessoas com renda superior a cinco salários mínimos: 61%

Em contrapartida, a aprovação ao governo Lula é maior entre:

  • Moradores do Nordeste: 54%
  • Idosos com 60 anos ou mais: 52%
  • Pessoas pretas: 51%

Outro dado relevante da pesquisa mostra que, pela primeira vez, a desaprovação entre católicos (53%) ultrapassou a aprovação (45%). Já entre os beneficiários do programa Bolsa Família, a reprovação se manteve estável em 44%, enquanto a aprovação caiu de 54% para 51%.

Nos recortes de gênero, a reprovação entre as mulheres subiu levemente de 53% para 54%. Entre os que estudaram até o Ensino Fundamental, a desaprovação passou de 43% para 47%. Já entre os que ganham até dois salários mínimos, a rejeição subiu de 45% para 49%.

De acordo com Felipe Nunes, cientista político e CEO da Quaest, a percepção negativa da população pode estar relacionada à repercussão de escândalos e problemas administrativos, como o caso do INSS. “A forte repercussão de notícias como o escândalo do INSS diminuiu o efeito positivo da economia e do lançamento de novos projetos do governo”, afirmou.

A estabilidade nos dados gerais revela que a base de apoio do presidente Lula permanece consistente, mesmo com oscilações nos diferentes segmentos sociais. Ainda assim, a crescente desaprovação em setores historicamente sensíveis, como os religiosos e os de maior renda, acende um sinal de alerta para o Planalto.

Imagem: Reprodução Redes Sociais

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